A nossa Amazônia!

A nossa Amazônia!
Foto: Arnoldo Santos/ Lago do Curuçá/ Rio Solimões/ Município do Careiro

sábado, 3 de dezembro de 2011

Para pensar...analisar...refletir... Raciocinar, na verdade!

O Morador tem uma briga com o Vizinho. Aí, fala com um repórter de jornal e diz que o Sr. Vizinho é um marginal, receptador de furto, comerciante de entorpecentes, gigolô e, nas horas vagas, vende churrasquinho de gato. Aí, o repórter procura o Vizinho, ouve o "outro lado" e publica a matéria. A manchete sai assim: DESAFETO DO MORADOR É SUSPEITO DE SER ISSO E AQUILO... No texto, pra cada parágrafo da acusação do morador sai um parágrafo da "resposta do outro lado". O repórter não apura a veracidade da acusação, não confirma a possibilidade dos fatos, nem ouve ninguém mais, fecha o material só com um personagem ouvido. Pra alguns ISSO É JORNALISMO!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Isenção existe mesmo? O professor tá errado ou são eles que estão?

Na noite do dia 23, quarta-feira, eu afirmei a uma turma de alunos de jornalismo da Faculdade Boas Novas que não existe imparcialidade no jornalismo, mas sim isenção. Agora, leio na matéria do companheiro Hermano Freitas, do TERRA (SP) a afirmação abaixo. Resolvi colocar a matéria, via control C control V, com o objetivo de deixar a  chance do meu leitor/ ouvinte, sendo aluno ou não, de suscitar o poder de duvidar, inclusive do professor. E que a melhor conclusão venha, justamente aquela que deixa a mente sem a menor culpa.

 http://noticias.terra.com.br/brasil/mediaon/2011/noticias/0,,OI5487037-EI19182,00-MediaOn+jornalistas+dizem+que+isencao+nao+existe+em+veiculo.html

MediaOn: jornalistas dizem que isenção não existe em veículo
24 de novembro de 2011 13h37 atualizado às 14h11



O diretor de redação da revista Carta Capital, Mino Carta, admitiu que a imprensa brasileira e seus veículos tomam partido na apresentação dos fatos. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra O diretor de redação da revista Carta Capital, Mino Carta, admitiu que a imprensa brasileira e seus veículos tomam partido na apresentação dos fatos (Foto: Ricardo Matsukawa/Terra)

Hermano Freitas
Direto de São Paulo
Os jornalistas que debateram no segundo painel desta quinta-feira no MediaOn, seminário internacional de jornalismo online, concordaram que a isenção na produção e veiculação de notícias é um valor inalcançável. De acordo com o editor-executivo da revista Veja, Fabio Altman, e o diretor de redação da Carta Capital, admitiram que a imprensa brasileira e seus veículos tomam partido na apresentação dos fatos.
Veja a programação do evento
Inscreva-se já
Para Carta, o jornalismo precisa ser "honesto" ao apresentar os fatos e se posicionar. "Não acredito que a questão central seja o posicionamento político. O que não se pode é ignorar os fatos, mesmo com a posição pessoal. Não é possível é ter a informação e omitir, como acontece", disse o italiano radicado no Brasil.
Altman concordou com o veterano e acrescentou que é preciso destacar a atuação do profissional de uma possível tendência política do veículo. "O jornalista faz o seu papel, o fato precisa ser contado e ponto final. A tendenciosidade se revela na omissão", resumiu.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Pai de verdade tem de ser "nosso" todos os dias


Há momentos em que a gente se depara com questões muito profundas na nossa vida. Uma delas é a constatação de como é difícil, ainda mais hoje em dia, criar, educar, formar a personalidade, ser responsável por uma outra vida. Que seja filho, afilhado, sobrinho, irmão mais novo, primo pequeno, o que for. Mas é difícil competir com tanta informação que, travestida em valor moral, acaba por influenciar qualquer ser humano sem muita experiência de vida para este ou aquele lado da vida. Mas ao me deparar com um turbilhão de dúvidas, a resposta inequívoca vem na combinação de duas palavras: amor e presença.
Não há ser perdido no Mundo, em sua fase adulta, que não tenha sofrido, quando mais jovem, a solidão da família, leia-se: a presença de pai e/ou mãe. Adulto em dúvida hoje foi uma criança sem a força paterna (ou materna) para lhe conferir a força de tomar decisões. Adulto que se mostra um pai ausente não teve, quando mais jovem, o exemplo da atitude paterna de estar ao seu lado. Não provou da certeza de que “meu pai vai me ajudar caso eu precise”, ou mesmo “meus pais estarão aqui pra me acudir caso eu não tenha forças pra ir em frente”. Adulto que não sabe perdoar é porque não recebeu exemplos de perdão, de compaixão, de amor reparador consigo mesmo.
Pai e mãe são esteios. Assim como o pau-de-azimbre que segura a palafita durante a enchente, a presença dos pais segura qualquer dúvida, sana os medos, reforça a certeza. E quando o recuo da vida é necessário, eles estão lá pra dizer que recomeçar é o próximo passo. Não há amor sem a presença, porque é nela que se expressa o sentimento paternal ao filho.
Não há amor ao filho sem atitudes presenciais. Considerando também que este filho é fruto de um ato de amor. Por isso que, mesmo presente, a relação dos pais com os filhos tem de ser baseada no amor incondicional. Porque eu (pai) estarei sempre presente, mesmo que não fisicamente, pois a sensação necessária é a de que meu filho tem meu apoio, mesmo estando ele sozinho.
Não é fácil agir dessa maneira em uma vida moderna, preenchida ao extremo por compromissos profissionais e outros que não sejam exclusivamente voltados à família, ao convívio em família. Por isso, a presença tem de ser prioridade sempre. Mesmo que sejam momentos menos comuns, mas que sejam momentos profundamente vividos e otimizados. Uma peça de teatro do filho na escola, o jogo do campeonato interno, a explanação dele na feira de ciências. Qualquer momento assim, que faça o filho se sentir o melhor ator em cima do palco. Ator da vida, ator da vida dos seus pais, da sua família, mesmo que os pais não vivam juntos.
Presença sem amor não acontece naturalmente. Por isso ela precisa ser fomentada, incentivada pela mãe ao pai, pelo pai à mãe, pelos responsáveis pela vida dos pequenos da casa. Amor sem presença também não adianta muito. No final das contas, mesmo com dúvidas cotidianas, essa combinação ainda é a melhor fórmula. Pelos menos um grandiosíssimo começo. O resto vem com a prática. E praticar amor, de maneira presencial e explícita, é uma grande forma de viver a vida que Ele nos deu. E vivê-la plenamente, como Ele nos mandou viver. (Arnoldo Santos é pai de Júlia Santos, de 10 anos)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A diferença entre assessor e jornalista, na visão de um repentista

Olhando o blog do Duda Rangel (http://desilusoesperdidas.blogspot.com/2011/11/repentistas-o-dia-em-que-o-jornalista.html), dei boas gargalhadas lendo a proposta de repente abaixo. Os poetas de cordel que se cuidem, pois algum jornalista foi autor do repente abaixo. Conheço uma dupla de violeiros, que fica na praça do mercado Modelo em Salvador, ideal para sonorizar a letra abaixo. Enquanto não dá pra fazer isso, delicie-se só lendo a obra...


Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.


Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.

(Jornalista de redação)
Meu amigo assessor
Preste muita atenção
Você trai toda verdade
Doutro lado do balcão
Porta-voz de empresário
Jornalista não é, não.

(Assessor de imprensa)
Preste atenção você
Que se julga sempre o rei
O jornal que te emprega
E onde um dia eu trabalhei
Faz conchavo e tem muito
Rabo preso que eu sei.

(Jornalista de redação)
Lave a boca, assesssor
Pra falar do meu jornal
Rabo preso ou rabo solto
Nunca foi o principal
O interesse que domina
É a justiça social.

(Assessor de imprensa)
A justiça social
O Boitatá e o Pererê
São folclore, são histórias
Que contaram pra você
Teu jornal é um negócio
Faz de tudo pra vender.

Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.


Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.


(Jornalista de redação)
Minha vida em redação
É pauleira, é corrida
Tem plantão, tem pescoção
Tem pauta bem encardida
Já tu é um bicho bundão
Que fugiu pra boa vida.

(Assessor de imprensa)
Boa vida eu não tenho
Também tenho que ralar
Só recebo mais dinheiro
O aluguel posso pagar
Tua merda de salário
Não queria mais ganhar.

(Jornalista de redação)
Meu salário é uma merda
Tu falou uma verdade
Bebo Kaiser no boteco
Mas tenho dignidade
Não vivo só por dinheiro
Quero ter felicidade.

(Assessor de imprensa)
Desapego ao dinheiro
Não consigo acreditar
Tu vive em coletiva
Só de olho no jabá
Come e bebe pra caralho
Até o evento terminar.

Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.


Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre

O jornalista e o assessor.

(Jornalista de redação)Assessor é um cabra chato
Cheio de atrevimento
Liga sempre em hora errada
Na hora do fechamento
Insiste no follow-up
Coisa mais sem cabimento.

(Assessor de imprensa)
Vem falar em atrevimento
Tu é um baita de um folgado
Manda e-mail com pergunta
Quer retorno apressado
Dá piti se não envio
Tudinho bem mastigado.

(Jornalista de redação)
Assessor é um sem-noção
Agora vou lhe dizer
Release bem do safado
Tô cheio de receber
Jogo tudo na lixeira
Claro que nunca vou ler.

(Assessor de imprensa)
Falar mal do meu release
É muita ingratidão
Jornalista hoje em dia
Não apura informação
Reproduz tudo que escrevo
Sem prestar nem atenção.

Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.

Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Garantido vai realizar sua alvorada em Manaus!

Tradição e inovação, duas palavras que traduzem bem o que é o Garantido. Pensando nisso, o Movimento Amigos do Garantido (MAG), traz para Manaus uma das mais tradicionais festas do Boi Garantido em Parintins, a “Alvorada do Boi” que em Manaus se chamará “Alvorada Vermelha”. O evento acontecerá neste sábado (12), a partir das 22h no Amazon City Hall, localizado na Estrada do Turismo (antigo Celeiro Country). Os ingressos custam R$30 (pista) R$200  (mesa). Podem ser adquiridos no escritório do MAG no Edifício Rio Mar, 3º Andar - Rua José Clemente, Centro.
“A Alvorada em Parintins marca o início dos trabalhos do boi e a Alvorada em Manaus vem para marcar o fechamento da temporada bovina”, explica o presidente do MAG, Rivaldo Pereira.  “É uma forma de agradecer ao público da capital, todo o apoio que o Garantido recebe dessa imensa nação que admira a cultura do boi bumbá”, destaca o dirigente.



Arsenal completo
A 1ª Alvorada Vermelha será uma grande festa a ser realizada no sábado e contará com grandes atrações do Boi Garantido. Todos os Itens Oficiais, Batucada, Comando Garantido, Garantido Show, Márcia Siqueira, Leonardo Castelo, PA Chaves, Hamiraldo da Mata, Carlinhos do Boi e o que já está sendo chamado de o Quarteto Fantástico do Garantido: Israel Paulain, Sebastião Jr., Tony Medeiros e o garotinho de ouro Paulinho Faria. “Não economizamos nas atrações e faremos uma grande festa cuja idéia central é tornar esse evento, uma tradição do Garantido em Manaus”, observa Rivaldo Pereira.
Após o grande show no Amazon City Hall, por volta de 2:30h, a festa continua e a Alvorada tomará as ruas em uma passeata que se encerrará com uma grande apoteose na prainha da Ponta Negra. Um grande trio elétrico com todas as nossas atrações comandará a multidão vermelha até o sol raiar. Será uma festa histórica, inaugurando assim mais uma festa que tem tudo para virar mais uma tradição do Boi Garantido. Mais Informações pelo número 3087-0807/9605-5295.
 
BOX
“Anunciei boi na Cidade...”
Nascido na antiga estrada de terra na baixa de D. Alexandrina, (hoje Baixa de São José), na então Zona Rural de Parintins, o Garantido saia de seu reduto para “comunicar” aos moradores da área central de Parintins que a festa do boi estava lançada. Como a distancia era grande e a saída se dava depois do ritual de “ressuscitar o boi” morto no ano anterior, a caminhada era longa e varava a madrugada, acordando os moradores ao som das toadas na voz potente de Lindolfo Monteverde e na cadencia da Batucada. O retorno ao curral acontecia então ao alvorecer do sol, fato que denominou a festa de “Alvorada do Garantido”.


Serviço:
O QUE É: ALVORADA VERMELHA
ONDE:
Amazon City Hall ( localizado na Estrada do Turismo antigo Celeiro Country).
QUANDO: 12 DE NOVEMBRO
HORÁRIO: 22H
QUANTO: R$30 (PISTA) R$200 (MESA)

ASSESSORIA DE IMPRENSA:

Mencius Melo: 99724161
Chris Reis: 99854115

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Trânsito de Manaus: tá mudando ou não está?


Agente de trânsito, trabalhando, em plena chuva, na Av Constantino
Quem conhece Manaus no seu dia-a-dia, e anda pelas suas ruas, como eu faço diariamente, sabe o que eu vou dizer. Agentes de trânsito já podem ser vistos em vários em horários e locais incomuns nos últimos anos. Até na chuva, eu vi um deles ajudando a organizar os veículos. E a gente sabe o quanto o trânsito de Manaus fica "louco" quando chove.
Como morador do são Jorge e costumaz perambulante da cachoeirinha, centro e Aleixo, já presenciei a ação orientadora de vários deles.
No Boulevard, sábado passado, um agente abordou uma pickup importada que estava em pleno retorno irregular. O agente falou educadamente com o motorista apontando o sinal de proibição. Outra vez, na avenida Brasil, numa situação semelhante. O motorista tentava retornar por onde não devia. O agente foi lá e conversou.
Atitudes como essa já mostram que Manaus pode,sim, ter um trânsito mais humanizado. Essa palavra me chama atenção porque reúne vários conceitos. Educação, gentileza, civilidade, cidadania, paz, bom senso. Tudo leva a um ambiente onde o homem pode ter mais qualidade de convivência entre si.
E olha que não estou fazendo panfletagem política. Essa iniciativa do Manaustrans está muito além da imagem do chefe do executivo. É uma proposta pra cidade inteira, para o cidadão que quer que essas ruas sejam melhores e que sofre por não serem ainda. Quem não apóia fazendo sua parte no trânsito, seja como motorista ou como pedestre é porque é imbecil e gosta de dar tiro no próprio pé.
Portanto, eu digo que apóio, mas com atitudes. Hoje, como eu digo todos os dias, vou tentar não fechar os cruzamentos, vou respeitar a faixa, não vou parar em linha dupla ao deixar filha no colégio, não vou abusar da buzina, vou ser mais educado e menos “cabocão grosso”.
É isso!

sábado, 29 de outubro de 2011

Festival de bodó lá no Iranduba...Vô mermo!

(Minha colega, Odinéia Araújo, pediu uma "força" na divulgação deste evento. Como eu sou um bodozista juramentado costumaz, apóio e divulgo a idéia).

Festival Gastronômico de Bodó movimenta município de Iranduba neste domingo
Você já pensou em experimentar um X-Salada de Bodó ou Bodó à Milanesa? Pois todos esses pratos estarão à venda neste domingo no 8º Festival Gastronômico Bodó com Farinha, realizado no município de Iranduba.   
O evento, promovido pelo comerciante Juvenal da Silva, pretende movimentar o município de Iranduba desde às 08h da manhã deste domingo, dia 30, até às 22h. Serão 14h de programação ao ar livre, nas margens do Rio Solimões, com entrada gratuita, incluindo shows musicais de cantores regionais e diversas variedades de pratos feitos do Acari-Bodó, peixe típico do Amazonas. A idéia é que o público se divirta ao som de 14 atrações como Souza Caxias e Banda Meu Xodó e também experimente pelo menos 15 pratos diferentes da culinária regional feitos de Bodó.
Além da tradicional caldeirada de Bodó e Bodó Assado, o Festival Gastronômico Bodó com Farinha também irá oferecer ao público a empada de Bodó, o Bodó de casaca, a maionese de Bodó, o vatapá de Bodó, o Ki-bodó, o Piracuí de Bodó, entre outros pratos preparados pelo comerciante, seus familiares e amigos.
Os pratos estarão à venda em barracas montadas às margens do Rio Solimões e fazem parte de pesquisas feitas pelos organizadores do Festival.
O Festival Gastronômico Bodó com Farinha é único em todo o Amazonas e ao longo dos anos se tornou conhecido entre as comunidades adjacentes. A expectativa dos organizadores para esta edição – devido a inauguração da ponte - é de que um público de aproximadamente 10 mil pessoas prestigie o evento neste domingo.   
O Festival, segundo Juvenal da Silva, tem acabado com o “preconceito” que envolve o Bodó, considerado por muitos como uma espécie de “patinho feio” entre os peixes do Amazonas - devido à sua aparência. “Quando a pessoa prova um prato diferente feito de Bodó, como o Bodó à casaca, por exemplo, ela nem lembra que o peixe é tão feio porque o que fica é o sabor. Com isso, ela passa a ser consumidora do Bodó, acabando com o preconceito”, brinca o criador do Festival Gastronômico Bodó com Farinha.  
A relação do comerciante com o Bodó surgiu ainda na adolescência, quando ele deixou escapar as espécies de Acari-Bodó pescadas por seu avô, durante uma brincadeira. Segundo ele, devido a uma surra que levou do avô nunca mais esqueceu a espécie e por isso começou a pesquisar e a experimentar a diversidade gastronômica do Bodó.
SERVIÇO
O QUÊ: 8º Festival Gastronômico do Bodó
QUANDO: Domingo – Dia 30 de outubro
ONDE: Margens do Rio Solimões - Iranduba
HORA: 08h – 22h
CONTATO: 9154-1502 / 91416619 (Juvenal da Silva)


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cuidado com os raios! Não vacile!

É justamente na primavera e outono que acontece a maior incidência de raios. E como Manaus é a cidade campeã em mortes por raio, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com 16 mortes registradas nos últimos dez anos, é sempre bom orientar. Eis aí algumas dicas:

1.    Não ande em topos de morros e campo aberto, incluindo campos de futebol, quadras e parques.
2.    Evite piscinas. Tecnicamente, é difícil que alguém seja atingido por um raio dentro da piscina, mas as instalações elétricas que normalmente estão a sua volta podem causar descarga elétrica.
3.    Não procure abrigo em construções, porque há ferros expostos que se tornam pára-raios.
4.    Evite o uso de aparelhos elétricos quando estiver chovendo (ferro, secador de cabelo, chuveiro, televisão) e telefone ou celular.
5.    O melhor abrigo contra raios é o carro, porque os pneus isolam a descarga elétrica.
6.    Se estiver num local desabrigado e sentir os pêlos arrepiados ou a pele coçar, ajoelhe-se e curve-se para frente, colocando as mãos nos joelhos e a cabeça entre eles. Nunca deite no chão com o corpo esticado.
7.    Procure abrigo em prédios que tenham pára-raios ou em abrigos subterrâneos, como metrô e túneis.
8.    Não empine pipas.
9.    Em hipótese alguma se abrigue em celeiros ou cabanas.
10.    Afaste-se de tomadas, canos, janelas e portas metálicas.

(Fonte: Cooperativa  de Eletrificação de Ibiúna e Região/ Cetril)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O cara matou a mãe e mais dois sobrinhos? E daí?

Foram relatos dos sobreviventes, testemunhas da história, que contaram. Quando os soldados japoneses já não tinham mais esperanças de barrar o avanço dos fuzileiros americanos no então desconhecido arquipélago de de Okinawa (meados de abril de 1945), a ordem dada aos civis foi de ter uma morte honrosa, através do suicídio, ao invés da rendição. Os pais tiveram de matar as crianças menores cortando-lhes a garganta ou simplesmente jogando-as pelas centenas de precipícios da orla banhada pelo Pacífico. 
Quando os comunistas do Camboja tomaram o poder (1975), os soldados do exército do Khmer Vermelho jogavam as crianças de colo pra cima e as recebiam com as baionetas de seus fuzis AK-47. Alguns perfilavam aqueles considerados simpatizantes de qualquer símbolo da economia de mercado e, com um tiro apenas, matavam cinco "inimigos do povo".
Em 1994, quando Ruanda virou uma carnificina protagonizada pela maioria Hutu que dizimou os cidadãos de etnnia tutsi, e a cena que correu o mundo mostrando um rio cheio de milhares de corpos flutuando foi o ápice da bestialidade a que o homem consegue chegar. É o ponto em que ele consegue chegar mais próximo do puro mal, sem qualquer essência de sanidade, faculdade reconhecida somente aos ditos, nós, humanos.
São os três exemplos em que a pessoa humana deixou de ser "ser" pra ser coisa. Não somente no seu fim, mas à importância para o seu próximo, ao preço a que se reduziu, à insignificância atingida em seu nível praticamente inexistente.
Em um relance de memória, agora venho em frames de retorno ao tempo atual para lembrar do caso do rapaz que matou a mãe e dois sobrinhos, crianças de 9 e 2 anos, a facadas. João Luís Azevedo dos Santos tinha 23 anos. Os jornais não descreveram muito sua vida pregressa. Preferiram perguntar coisas que corroborassem com a montagem da imagem do "monstro" que acabou recebendo julgamento da própria comunidade, tendo sido condenado, sentenciado à morte sumariamente. Morreu nos braços do povo. Depois de espancado até a quase morte, ainda teve o corpo passado por uma motocicleta, dirigida sabe-se lá por quem, algo que não foi passível de uma pergunta dos repórteres.
Os corpos das duas crianças e da mulher, que era avó dois dois petizes, ficaram lá. E todas as atenções voltaram-se para o assassino naqueles instantes de fúria. Aí, acaba que vi os nossos irmão manauaras voltarem no tempo de Okinawa, do Camboja, de Ruanda. Onde a vida se acabou, e com ela foi-se a importância do ser humano, o único ser capaz de produzir cultura, pelo menos como achamos que é.
O povo furioso, ao executar João, apenas dizia "estamos chocados com tudo isso e não sabemos como resolver de maneira racional o problema, porque ninguém soube resolver casos de pessoas que fazer coisas assim até agora". E a pessoa humana virou, mais uma vez, um lixo. Ninguém se predispõs a evitar essa tragéida. O Mundo teve 23 anos pra fazer isso. Mas não, não conseguiram. Deu no que deu. E não será o último caso dessa natureza. Quando a pessoa humana descer até o nível mais elementar de sua existência, a história vai se repetir. E daí, né? 

domingo, 25 de setembro de 2011

Lixo é lixo em qualquer canto, limpezas são diferentes

Manaus já vê o nível das águas dos igarapés que cortam a cidade estarem bem baixos agora. A lixarada já aparece de "cumforça" e deixa o cheiro, pela concentração de detritos, um obstáculo a mais para quem quere viver bem perto deles. Não tem rico de condomínio caro, nem pobre morador de palafita, todos sofrem do mesmo jeito. Daí que seria a hora melhor de aumentarmos a nossa discussão sobre o assunto lixo. Mas queria sugerir uma virada de mesa. Ao invés de debatermos quem e como cuidar do monstro, por que não pensamos como e quem CRIA o monstro?
Monstro que eu falo é a criatura teratológica que me vem à mente quando imagino se juntássemos todos os pets, sofás velhos, pneus, acentos de banheiro, boneca velha, tudo que não presta e que é jogado nos igarapés, e formássemos um grande ser bizarro. Imaginei um filme, no melhor estilo Jaspion, onde um grande gigante feito de lixo invade a cidade. Antes desse monstro aparecer, por que a gente não começa a tratar de como ele começa a se formar?
Ora, se tem toneladas de lixo nas orlas de Manaus - a Semulsp chega a tirar 100 toneladas de lixo dos leitos dos igarapés em apenas um dia de trabalho - é porque alguém jogou lá sem pena, nem piedade, nem consciência nenhuma da consequência para a própria sociedade. Depois, vem a cobrança ao poder público que não consegue retirar tudo. Detalhe: o poder público que nós bancamos com os nossos impostos, taxas e contribuições a mais.
No final, a gente tem que brecar a concepção do monstro, não o seu nascimento. Uma combinação mais bem feita do poder público executor, de atitudes do cidadão e de um poder de polícia e de punição. Cobrar que o cidadão recolha o lixo nos horários previstos, que ele condicione melhor seus resíduos, que ele junte tudo em lugar adequado. Mas que o poder público também disponha esses lugares para o cidadão. Que haja lixeiras (depósitos) adequadas e espalhadas pelos bairros, pelas ruas, pelos becos. Nesta combinação, meta-se um mecanismo de punição para quem não cumpre este termo de bom viver. Quem for flagrado sujando as ruas, jogando coisas nos igarapés, colocando lixo de maneira inadequada nas calçadas, tem de ser punido com multa ou sei lá o que. Uma pena de serviços comunitários, por exemplo.
Então, mano, só assim a gente começar a ter mais esperança. Até lá, muita gente vai reclamar que está sendo punido porque está sujando a "sua parte da cidade", ou algum argumento sofista parecido.
Pra terminar, sugiro uma leitura meio chata, mas de grande valia para a criação de argumentos e defesa dos bons costumes. A lei que rege o tratamento dos resíduos no país. Bom domingo e uma leitura limpa pra todos... http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.305-2010?OpenDocument

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Os mandamentos pra quem quer ser feliz

Minha querida colega, Larissa Melo, me mandou. Não tenho a fonte, mas quem souber, pode me dizer que eu coloco no post. Mesmo assim, já me adianto. Ei-los:


24 Conselhos para quem quer ser feliz


01 - Seja ético.

A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

02 - Estude sempre e muito.

A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.

03 - Acredite sempre no amor.

Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado,curta a dor, mas se abra para outro amor.

04 - Seja grato(a) a quem participa de suas conquistas.

O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.

05 - Eleve suas expectativas.

Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

06 - Curta muito a sua companhia.

Casamento dá certo para quem não é dependente.

07 - Tenha metas claras.

A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras o sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.

08 - Cuide bem do seu corpo.

Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para os outros gostarem também.

09 - Declare o seu amor.

Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

10 - Amplie os seus relacionamentos profissionais.

Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

11 - Seja simples.

Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.

12 - Não imite o modelo masculino do sucesso.

Os homens fizeram sucesso a custa de solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e mais criativa.

13 - Tenha um orientador.

Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido, quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.

14 - Jogue fora o vício da preocupação.

Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem ... Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas.

15 - O amor é um jogo cooperativo.

Se vocês estão juntos é para jogar no mesmo time.

16 - Tenha amigos vencedores.

Aproxime-se de pessoas com alegria de viver.

17 - Diga adeus a quem não o(a) merece.

Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe... e deixe o espaço livre para um novo amor.

18 - Resolva!

A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários.

19 - Aceite o ritmo do amor.

Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20 - Celebre as vitórias.

Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

21 - Perdoe!

Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.

22 - Arrisque!

O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar.

23 - Tenha uma vida espiritual.

Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são fontes de inspiração.

24 - Muita Paz, Harmonia e Amor... sempre!

Discussão sobre as grades contra pedestres imprudentes

Foto: Altemar Alcântara/ Semcom
Na qualidade de MOTORISTA, eu apóio as grades. E não só na av Darci Vargas, na tentativa de impedir que as pessoas não usem a passarela construída. Se é a maneira, pelo menos por enquanto, do pedestre não invadir o espaço dos carros, não tem jeito. Eu, que não corro acima do limite, não invado espaço de pedestre, respeito a faixa, não jogo lixo pela janela do carro, não fecho cruzamento, não quero pedestre imprudente, suicida, tresloucado, aparecendo na minha frente em um relance de imprudência. O sistema do trânsito também tem, no pedestre, um indivíduo passível de DEVERES e OBRIGAÇÕES, além dos direitos. Tudo em nome da civilidade. Desde que a sociedade moderna começou a se formar, nós usamos as regras de conduta (em forma de leis) para solucionar os conflitos de interesse. Dessa forma, só o poder coercitivo do Estado para ordenar a coletividade. Agora, no dia que surgir uma campanha contra a invasão de carros nas passarelas de pedestres, nas calçadas, nos passeios públicos, aí, sim, eu vou apoiar "grades" para motoristas imprudentes. Mas "graddes" de cadeia.

sábado, 16 de julho de 2011

Comunidade reza por dias melhores no meio das palafitas

Pe. Fernando, jesuíta

Pe. Adelson, de túnica, à esquerda
Noite de sexta-feira, no alagado
Participei, na noite desta sexta-feira (15), de uma missa especial, em agradecimento pela vida religiosa do Pe. Fernando, o paraguaio mais brasileiro e amazônida que eu conheço.
O local, uma palafita de madeira sob as águas do igarapé do Mindu, na comunidade Artur Bernardes, saída do bairro São Jorge, zona centro-sul de Manaus. No meio de adultos leigos, religiosos e muitas, muitas crianças, os padres jesuítas, organizadores espirituais da comunidade. Foi um momento único. A criançada não parava de falar, mas não incomodava os maiores. Nem mesmo o presidente da celebração, Pe. Adelson. Pelo contrário, era apenas parte do coro popular que se formou durante todo o evento. A paisagem ao redor, com as palafitas em cima da água fétida, forçava a uma composição poética no estilo regional. Mas ficou na minha mente um pensamento diferente. O de que a vida continua do mesmo jeito aqui do que no resto da cidade.

sábado, 21 de maio de 2011

Alerta contra matança de botos da Amazônia!

Minha colega jornalista, Elaíze Farias, do Jornal A Crítica, manda esse alerta. A matança de botos da Amazônia que são usados como isca na pesca da douradinha. O pescado está chegando com força aos mercados de Manaus e sudeste do Brasil. Eis o link da reportagem postada no portal ACrítica:

http://acritica.uol.com.br/amazonia/Amazonia-Amazonas-Manaus-Consumo-Douradinha-contribui-matanca-Amazonas_0_484151631.html


Fica o registro e o alerta!

Ética jornalística é a mesma usada pelo jornalista?


Cutucado...provocado...pelo momento de aplicação da prova de Ética Jornalística aos meus alunos de 5º Período de Jornalismo da Faculdade Boas Novas, estou olhando mais do que falando...Então, vou só postar o que o jornalista Caio Túlio Costa postou. Vou continuar lendo e relendo...quem sabe a leitura gere uma escrita nova da minha mente aristotélica...

Eis...


Por Caio Túlio Costa
Na sequência, tuitarei os 10 mandamentos do jornalista, adaptados do
legado de Jim Lehrer, ex-âncora da PBS americana:


1º mandamento do jornalista: Não faça nada que você não possa defender.

2º mandamento: Investigue, escreva e apresente todas as histórias com o
cuidado que você teria se a história fosse sobre ti mesmo.

3º mandamento do jornalista: Suponha que haja ao menos um outro lado, ou
outra versão, para cada história.

4º mandamento do jornalista: Assuma que o espectador/leitor seja tão
inteligente, atencioso e bom como você é.

5º mandamento: Assuma o mesmo [ver item anterior] a respeito de todas as
pessoas sobre as quais você relatar algo.

6º mandamento: Assuma que vida pessoal é assunto privado até que uma
reviravolta legítima determine o contrário.

7º mandamento do jornalista: Separe cuidadosamente opinião e análise da
notícia pura e qualifique claramente cada uma.

8º mandamento do jornalista: Não utilize fontes anônimas ou citações sem
crédito, exceto em ocasiões raras e monumentais.

9º mandamento do jornalista: Ninguém deve ser autorizado a atacar o outro
de forma anônima.

10º mandamento do jornalista: Finalmente, você não está no negócio do
entretenimento.

terça-feira, 17 de maio de 2011

E que venha Parintins! Mas segure o bolso, mano!

Eis que está chegando o festival de Parintins e, com eles, as contundentes cobranças pelas passagens, sejam aéreas, sejam fluviais. Com elas, pra acabar de acabar com o parco orçamento do trabalhador àvido por uma boa opção de lazer e cultura, o preços das hospedagens.
Vislumbram-se valores de passagens aéreas mais caros do que de uma viagem a qualquer capital do Nordeste, por exemplo. Natal, Recife, Salvador igualam-se ao preço para a Ilha Tupinabarana.
Este é só um lembrete de quanto a realização do festival precisa de maiores discussões. Porque passa pela verve econômica, que inclui milhares de pessoas do local que tentam, de uma forma ou de outra, tirar algum proveito do evento. O problema é que a fonte desse "algum" é justamente o visitante que, a cada ano que passa, se torna mais escasso. Uns porque não vêem vantagem sair de longe (boa parte de fora do país) e vir para um local onde os serviços ainda são extremamente precários, outros porque chegam e sentem na pele a péssima concessão desses serviços.
Fica o pensamento. Fica o alerta.

domingo, 24 de abril de 2011

O que tem em comum a Campanha da Fraternidade 2011 com o Fantástico?

Pra ir direto ao assunto, foi a reportagem sobre a falta de médicos pediatras que o fantástico Fantástico, da Rede Globo (não é a Sapataria Globo, tá?), exibiu neste domingo de Páscoa. Ela me fez ter uma reação inesperada de conjectura. Lembrei - vejam só - da Campanha da Fraternidade deste ano. Foi a enésima vez que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tentou chamar atenção para questão ecológica. O evento da Igreja Católica, que este ano completa 49 anos de realização, já falou de água, conflitos de terras, até de Amazônia. Este ano, tentou ser mais específico. O tema escolhido foi "Fraternidade e a vida no planeta", com os objetivos bem definidos, entre eles: mostrar a gravidade e a urgência dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e articular a realidade local e regional com o contexto nacional e planetário.
Para isso o lema foi "A criação geme em dores de parto", uma citação bíblica, da Carta aos Romanos (Cap 8, versículo 22). A idéia de um ser, tendo dores de parto, algo que não se assemelha a nada de dor natural conhecido pelo homem, me tocou profundamente. É! A criação divina geme de dor, como se fosse a hora do parto.
O grande problema dos hospitais em todo o Brasil é que faltam médicos pediatras, diz a reportagem global fantástica. O grande problema do Mundo é que faltam médicos pediatras pra cuidar desse bebê, criação divina, chamado Terra. Esta que é o mesmo Mundo que "geme em dores de parto".
Até agora, os únicos que se atreveram a tentar sanar a dor do planeta foram biólogos, economistas, sociólogos, políticos, até astros de cinema, enfim, nenhum médico. Ainda mais, médico pediatra.
E se colocássemos a carapuça de um, quem sabe, doutor Rinaldo De Lamare (aquele que escreveu o best seller A Vida do Bebê), e começassemos a olhar o meio ambiente como se fosse um bebê? Um bebê doentinho, cheio de infecções aqui e ali. Porém, que nasceu sadio e que, agora, passa perigo de morte.
Será que Ele, o nosso bebê, ainda teria chance de crescer e se tornar um ser bem definido e pujante Ser, cheio de vida, e vida plena, como a própria Bíblia descreve e recomenda? Onde procurar a resposta? Em uma igreja ou no SPA mais próximo?