A nossa Amazônia!

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Foto: Arnoldo Santos/ Lago do Curuçá/ Rio Solimões/ Município do Careiro

domingo, 24 de abril de 2011

O que tem em comum a Campanha da Fraternidade 2011 com o Fantástico?

Pra ir direto ao assunto, foi a reportagem sobre a falta de médicos pediatras que o fantástico Fantástico, da Rede Globo (não é a Sapataria Globo, tá?), exibiu neste domingo de Páscoa. Ela me fez ter uma reação inesperada de conjectura. Lembrei - vejam só - da Campanha da Fraternidade deste ano. Foi a enésima vez que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tentou chamar atenção para questão ecológica. O evento da Igreja Católica, que este ano completa 49 anos de realização, já falou de água, conflitos de terras, até de Amazônia. Este ano, tentou ser mais específico. O tema escolhido foi "Fraternidade e a vida no planeta", com os objetivos bem definidos, entre eles: mostrar a gravidade e a urgência dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e articular a realidade local e regional com o contexto nacional e planetário.
Para isso o lema foi "A criação geme em dores de parto", uma citação bíblica, da Carta aos Romanos (Cap 8, versículo 22). A idéia de um ser, tendo dores de parto, algo que não se assemelha a nada de dor natural conhecido pelo homem, me tocou profundamente. É! A criação divina geme de dor, como se fosse a hora do parto.
O grande problema dos hospitais em todo o Brasil é que faltam médicos pediatras, diz a reportagem global fantástica. O grande problema do Mundo é que faltam médicos pediatras pra cuidar desse bebê, criação divina, chamado Terra. Esta que é o mesmo Mundo que "geme em dores de parto".
Até agora, os únicos que se atreveram a tentar sanar a dor do planeta foram biólogos, economistas, sociólogos, políticos, até astros de cinema, enfim, nenhum médico. Ainda mais, médico pediatra.
E se colocássemos a carapuça de um, quem sabe, doutor Rinaldo De Lamare (aquele que escreveu o best seller A Vida do Bebê), e começassemos a olhar o meio ambiente como se fosse um bebê? Um bebê doentinho, cheio de infecções aqui e ali. Porém, que nasceu sadio e que, agora, passa perigo de morte.
Será que Ele, o nosso bebê, ainda teria chance de crescer e se tornar um ser bem definido e pujante Ser, cheio de vida, e vida plena, como a própria Bíblia descreve e recomenda? Onde procurar a resposta? Em uma igreja ou no SPA mais próximo?