A nossa Amazônia!

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Foto: Arnoldo Santos/ Lago do Curuçá/ Rio Solimões/ Município do Careiro

sábado, 29 de maio de 2010

A DIFÍCIL CAMINHADA DE MANAUS À MELHORIA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS E PARTICULARES

Muito se tem falado, muito se tem pretendido mostrar. Mas a verdade é que Manaus está bem distante do que se pode esperar de uma cidade pronta pra receber o turista, visitante seja de onde for. Os serviçcos oferecidos, sejam eles da esfera pública, seja da particular, são capazes de proporcionar momentos de puro estresse ao usuário, leia-se cliente que vai pagar por eles.
Dia desses, passeando de lancha no maravilhoso igarapé do Tarumã, reduto da maioria das marinas e demais práticas aquáticas, inclusive ponto lotado dos restaurantes flutuantes com suas comidas regionais, parei em um pontão, como se chama aquela balsa com posto de combustível e loja de conveniência. Parei para comprar apenas água  e prato descartável, mas pedi também para o frentistas completar o tanque, o que daria em torno de R$ 30 de gasolina, a quantia exata que pedi pra ele colocar. Minha namorada ficou na lancha acompanhando o trabalho do frentista, enquanto eu ía pegar os produtos. Paguei no caixa tudo, somando também a gasolina (R$ 30). Quando cheguei na lancha, um dos frentistas me diz que o colega errou e colocou R$ 70 de gasolina. Retruquei dizendo que era uma diferença muito acima do que eu tinha pedido. Ele não se importou e disse apenas um mínimo "pois é". Nem discuti muito, fui ao gerente, relatei o fato e disse para eles "se resolverem". Um outro cliente ao meu lado, disse que o problema também tinha acontecido com ele e com o cliente que estava na lancha ao lado, ou seja, três clientes na mesma situação.
Enquanto isso, em outro espaço de tempo e lugar, sento à mesa de uma famosa cachaçaria de Manaus. Um casal de amigos me acompanha. Ela, consultora de marketing da TAM. Ele, funcionário do alto escalão de uma secretaria de estado ligada à preparação do Amazonas para a Copa de 2014. Não pude imaginar que tinha sido a coroação prática do que vínhamos falando: os serviços oferecidos na cidade. Bem no prato da minha amiga, que se deliciava com um prato feito à base de purê de batatas e carne seca, eis que ela encontra uma "trufa" de cabelo na comida. A garçonete levou tudo de volta, pediu desculpas e não nos cobraram o prato, claro.
Outro fato que me chamou atenção foi na decisão do campeonato amazonense de futebol. Estacionei meu carro do lado oposto à entrada do estádio do Sesi, no aleixo. Muito complicado, o trânsito era um desafio para quem  queria atravessar a via. Mas eis que alguns guardas de trânsito da PM viram o suplício de vários cidadãos e resolveram ajudar. Que beleza, pensei! Mas minha admiração pelo pronto apoio virou decepção quando, na saída, um sufoco pior por causa do horário estava deixando a travessia bem pior do que mais cedo. Quando procuro os nossos "heróis" , vejo que estão todos conversando debaixo de uma árvore, vendo o nosso sufoco, mas nada de tomarem a iniciativa de organizarem o trânsito na frente do Clube do Trabalhador. Sem comentários!
A jornalista Luziane Figueiredo, na semana que passou, comprou um CDROM em uma livraria. O CDROM pedia pra fazer um registo que tinha de ser feito pelo telefone. Luziane, que é minha conhecida pessoal, não conseguiu fazer o tal registro porque a atendente não sabia explicar. E o telefone pelo qual ela estava falando com a cliente (já muito estressada) era o que estava indicado na embalagem. Este último caso pra mostrar que a péssima prestação de serviços não é "privilégio" somente da nossa cidade.
Logo, Manaus e outras cidades sede da Copa que se cuidem! Que se preparem!  

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