A nossa Amazônia!

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Foto: Arnoldo Santos/ Lago do Curuçá/ Rio Solimões/ Município do Careiro

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

JORNALISMO INVESTIGATIVO OU JORNALISMO DE PESQUISA? OU JORNALISMO DE NADA MESMO?

Imagem  inserida pelo simples fato de que o texto fica mais chamativo quanto tem uma "fotinha". Resultado de uma pesquisa rápida no google.

Meu dileto companheiro Eduardo Gomes, jornalista experiente e um dos caras que eu admiro desde os tempos em que nos encontrávamos pelos quatro cantos da Amazônia como colegas repórteres, vem me indagar sobre o que está sendo ensinado nas salas de aula dos cursos de jornalismo. A conversa começou quando eu fui falar dos meus alunos das faculdades Boas Novas e Martha Falcão (Manaus), onde estou dando aulas de disciplinas de telejornalismo e rádio. Dudu fala de alguns professores que vão pra sala de aula ministrar disciplinas das quais não têm nenhuma, ou quase nenhuma, experiência. "Dia desses eu vi uma colega dando aula de jornalismo investigativo e a pessoa não tem experiência disso...", comentou o companheiro de maneira bem procedente. "Um dia desses, chegaram a me dizer numa redação que jornalista não investiga. Quem faz isso é polícia...", disse Dudu Gomes. 
Uma constatação que leva à preocupação considerando que cada vez mais o jornalismo investigativo está desaparecendo das redações nortistas. Já com o sentimento de descrença, retruquei. Então, vamos chamar de jornalismo de pesquisa. Já que comunicação social é uma ciência humana, pois tem objeto de estudo e técnicas exclusivas, fazer pesquisa está dentro de sua própria essência. Então basta uma pesquisa bem feita pra surtir boas matérias, em se falando de conteúdo. Vamos ver o exemplo do censo. Hoje em dia, é raro um repórter pegar um relatório completo do IBGE e garimpar detalhes que os releases não mostraram.
Bem...fica aqui a provocação (citando até meu amigo Carlos Branco, outro profissional de referência jornalística pra mim) sobre o que estamos produzindo nas redações.

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