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Eu, pensando... |
Diante disso, resumindo, queria dizer aos alunos que tudo tem de ser feito com amor, dedicação e crença em nossos valores. Mas também com toques de realidade e consciência de nossa situação empregatícia. Somos empregados, Se o patrão decidir que não vai mais pagar o que ganhamos, não ganharemos, pois o olho da rua nos estará esperando. E pra ser mandado embora não precisa ir diretamente de encontro a interesse de patrão nenhum. Basta que a economia aperte e a corda começa a puir exatamente no lugar em que nós seguramos. Por isso que também disse que não adianta muito o discurso inócuo de que devemos fincar o pé contra as injustiças dentro do trabalho, tecla batida por alguns companheiros militantes.
Foi quando um aluno levantou e disse que "não concordava com o que eu falava e que, ainda, não deveria ficar falando mal de pessoas da área de jornalismo que são famosas ou mesmo dos sindicalistas". Eu retruquei e disse que, além de não estar falando mal de nenhum colega famoso, meu discurso não era de desmontar a tese dos sindicalistas colegas. Depois de ter falado algumas palavras mais, um sentimento me permeou a mente de súbito. E resumi: fama, pra mim, é estar aqui entre vocês! Fui sincero e até passional. E a discussão acabou naquele momento. Passei para outro assunto.
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