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Pe. Fernando, jesuíta |
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Pe. Adelson, de túnica, à esquerda |
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Noite de sexta-feira, no alagado |
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Participei, na noite desta sexta-feira (15), de uma missa especial, em agradecimento pela vida religiosa do Pe. Fernando, o paraguaio mais brasileiro e amazônida que eu conheço.
O local, uma palafita de madeira sob as águas do igarapé do Mindu, na comunidade Artur Bernardes, saída do bairro São Jorge, zona centro-sul de Manaus. No meio de adultos leigos, religiosos e muitas, muitas crianças, os padres jesuítas, organizadores espirituais da comunidade. Foi um momento único. A criançada não parava de falar, mas não incomodava os maiores. Nem mesmo o presidente da celebração, Pe. Adelson. Pelo contrário, era apenas parte do coro popular que se formou durante todo o evento. A paisagem ao redor, com as palafitas em cima da água fétida, forçava a uma composição poética no estilo regional. Mas ficou na minha mente um pensamento diferente. O de que a vida continua do mesmo jeito aqui do que no resto da cidade.