A nossa Amazônia!

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Foto: Arnoldo Santos/ Lago do Curuçá/ Rio Solimões/ Município do Careiro

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Isenção existe mesmo? O professor tá errado ou são eles que estão?

Na noite do dia 23, quarta-feira, eu afirmei a uma turma de alunos de jornalismo da Faculdade Boas Novas que não existe imparcialidade no jornalismo, mas sim isenção. Agora, leio na matéria do companheiro Hermano Freitas, do TERRA (SP) a afirmação abaixo. Resolvi colocar a matéria, via control C control V, com o objetivo de deixar a  chance do meu leitor/ ouvinte, sendo aluno ou não, de suscitar o poder de duvidar, inclusive do professor. E que a melhor conclusão venha, justamente aquela que deixa a mente sem a menor culpa.

 http://noticias.terra.com.br/brasil/mediaon/2011/noticias/0,,OI5487037-EI19182,00-MediaOn+jornalistas+dizem+que+isencao+nao+existe+em+veiculo.html

MediaOn: jornalistas dizem que isenção não existe em veículo
24 de novembro de 2011 13h37 atualizado às 14h11



O diretor de redação da revista Carta Capital, Mino Carta, admitiu que a imprensa brasileira e seus veículos tomam partido na apresentação dos fatos. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra O diretor de redação da revista Carta Capital, Mino Carta, admitiu que a imprensa brasileira e seus veículos tomam partido na apresentação dos fatos (Foto: Ricardo Matsukawa/Terra)

Hermano Freitas
Direto de São Paulo
Os jornalistas que debateram no segundo painel desta quinta-feira no MediaOn, seminário internacional de jornalismo online, concordaram que a isenção na produção e veiculação de notícias é um valor inalcançável. De acordo com o editor-executivo da revista Veja, Fabio Altman, e o diretor de redação da Carta Capital, admitiram que a imprensa brasileira e seus veículos tomam partido na apresentação dos fatos.
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Para Carta, o jornalismo precisa ser "honesto" ao apresentar os fatos e se posicionar. "Não acredito que a questão central seja o posicionamento político. O que não se pode é ignorar os fatos, mesmo com a posição pessoal. Não é possível é ter a informação e omitir, como acontece", disse o italiano radicado no Brasil.
Altman concordou com o veterano e acrescentou que é preciso destacar a atuação do profissional de uma possível tendência política do veículo. "O jornalista faz o seu papel, o fato precisa ser contado e ponto final. A tendenciosidade se revela na omissão", resumiu.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Pai de verdade tem de ser "nosso" todos os dias


Há momentos em que a gente se depara com questões muito profundas na nossa vida. Uma delas é a constatação de como é difícil, ainda mais hoje em dia, criar, educar, formar a personalidade, ser responsável por uma outra vida. Que seja filho, afilhado, sobrinho, irmão mais novo, primo pequeno, o que for. Mas é difícil competir com tanta informação que, travestida em valor moral, acaba por influenciar qualquer ser humano sem muita experiência de vida para este ou aquele lado da vida. Mas ao me deparar com um turbilhão de dúvidas, a resposta inequívoca vem na combinação de duas palavras: amor e presença.
Não há ser perdido no Mundo, em sua fase adulta, que não tenha sofrido, quando mais jovem, a solidão da família, leia-se: a presença de pai e/ou mãe. Adulto em dúvida hoje foi uma criança sem a força paterna (ou materna) para lhe conferir a força de tomar decisões. Adulto que se mostra um pai ausente não teve, quando mais jovem, o exemplo da atitude paterna de estar ao seu lado. Não provou da certeza de que “meu pai vai me ajudar caso eu precise”, ou mesmo “meus pais estarão aqui pra me acudir caso eu não tenha forças pra ir em frente”. Adulto que não sabe perdoar é porque não recebeu exemplos de perdão, de compaixão, de amor reparador consigo mesmo.
Pai e mãe são esteios. Assim como o pau-de-azimbre que segura a palafita durante a enchente, a presença dos pais segura qualquer dúvida, sana os medos, reforça a certeza. E quando o recuo da vida é necessário, eles estão lá pra dizer que recomeçar é o próximo passo. Não há amor sem a presença, porque é nela que se expressa o sentimento paternal ao filho.
Não há amor ao filho sem atitudes presenciais. Considerando também que este filho é fruto de um ato de amor. Por isso que, mesmo presente, a relação dos pais com os filhos tem de ser baseada no amor incondicional. Porque eu (pai) estarei sempre presente, mesmo que não fisicamente, pois a sensação necessária é a de que meu filho tem meu apoio, mesmo estando ele sozinho.
Não é fácil agir dessa maneira em uma vida moderna, preenchida ao extremo por compromissos profissionais e outros que não sejam exclusivamente voltados à família, ao convívio em família. Por isso, a presença tem de ser prioridade sempre. Mesmo que sejam momentos menos comuns, mas que sejam momentos profundamente vividos e otimizados. Uma peça de teatro do filho na escola, o jogo do campeonato interno, a explanação dele na feira de ciências. Qualquer momento assim, que faça o filho se sentir o melhor ator em cima do palco. Ator da vida, ator da vida dos seus pais, da sua família, mesmo que os pais não vivam juntos.
Presença sem amor não acontece naturalmente. Por isso ela precisa ser fomentada, incentivada pela mãe ao pai, pelo pai à mãe, pelos responsáveis pela vida dos pequenos da casa. Amor sem presença também não adianta muito. No final das contas, mesmo com dúvidas cotidianas, essa combinação ainda é a melhor fórmula. Pelos menos um grandiosíssimo começo. O resto vem com a prática. E praticar amor, de maneira presencial e explícita, é uma grande forma de viver a vida que Ele nos deu. E vivê-la plenamente, como Ele nos mandou viver. (Arnoldo Santos é pai de Júlia Santos, de 10 anos)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A diferença entre assessor e jornalista, na visão de um repentista

Olhando o blog do Duda Rangel (http://desilusoesperdidas.blogspot.com/2011/11/repentistas-o-dia-em-que-o-jornalista.html), dei boas gargalhadas lendo a proposta de repente abaixo. Os poetas de cordel que se cuidem, pois algum jornalista foi autor do repente abaixo. Conheço uma dupla de violeiros, que fica na praça do mercado Modelo em Salvador, ideal para sonorizar a letra abaixo. Enquanto não dá pra fazer isso, delicie-se só lendo a obra...


Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.


Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.

(Jornalista de redação)
Meu amigo assessor
Preste muita atenção
Você trai toda verdade
Doutro lado do balcão
Porta-voz de empresário
Jornalista não é, não.

(Assessor de imprensa)
Preste atenção você
Que se julga sempre o rei
O jornal que te emprega
E onde um dia eu trabalhei
Faz conchavo e tem muito
Rabo preso que eu sei.

(Jornalista de redação)
Lave a boca, assesssor
Pra falar do meu jornal
Rabo preso ou rabo solto
Nunca foi o principal
O interesse que domina
É a justiça social.

(Assessor de imprensa)
A justiça social
O Boitatá e o Pererê
São folclore, são histórias
Que contaram pra você
Teu jornal é um negócio
Faz de tudo pra vender.

Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.


Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.


(Jornalista de redação)
Minha vida em redação
É pauleira, é corrida
Tem plantão, tem pescoção
Tem pauta bem encardida
Já tu é um bicho bundão
Que fugiu pra boa vida.

(Assessor de imprensa)
Boa vida eu não tenho
Também tenho que ralar
Só recebo mais dinheiro
O aluguel posso pagar
Tua merda de salário
Não queria mais ganhar.

(Jornalista de redação)
Meu salário é uma merda
Tu falou uma verdade
Bebo Kaiser no boteco
Mas tenho dignidade
Não vivo só por dinheiro
Quero ter felicidade.

(Assessor de imprensa)
Desapego ao dinheiro
Não consigo acreditar
Tu vive em coletiva
Só de olho no jabá
Come e bebe pra caralho
Até o evento terminar.

Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.


Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre

O jornalista e o assessor.

(Jornalista de redação)Assessor é um cabra chato
Cheio de atrevimento
Liga sempre em hora errada
Na hora do fechamento
Insiste no follow-up
Coisa mais sem cabimento.

(Assessor de imprensa)
Vem falar em atrevimento
Tu é um baita de um folgado
Manda e-mail com pergunta
Quer retorno apressado
Dá piti se não envio
Tudinho bem mastigado.

(Jornalista de redação)
Assessor é um sem-noção
Agora vou lhe dizer
Release bem do safado
Tô cheio de receber
Jogo tudo na lixeira
Claro que nunca vou ler.

(Assessor de imprensa)
Falar mal do meu release
É muita ingratidão
Jornalista hoje em dia
Não apura informação
Reproduz tudo que escrevo
Sem prestar nem atenção.

Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.

Quero só que tu me diga
Com clareza, por favor
Qual a diferença entre
O jornalista e o assessor.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Garantido vai realizar sua alvorada em Manaus!

Tradição e inovação, duas palavras que traduzem bem o que é o Garantido. Pensando nisso, o Movimento Amigos do Garantido (MAG), traz para Manaus uma das mais tradicionais festas do Boi Garantido em Parintins, a “Alvorada do Boi” que em Manaus se chamará “Alvorada Vermelha”. O evento acontecerá neste sábado (12), a partir das 22h no Amazon City Hall, localizado na Estrada do Turismo (antigo Celeiro Country). Os ingressos custam R$30 (pista) R$200  (mesa). Podem ser adquiridos no escritório do MAG no Edifício Rio Mar, 3º Andar - Rua José Clemente, Centro.
“A Alvorada em Parintins marca o início dos trabalhos do boi e a Alvorada em Manaus vem para marcar o fechamento da temporada bovina”, explica o presidente do MAG, Rivaldo Pereira.  “É uma forma de agradecer ao público da capital, todo o apoio que o Garantido recebe dessa imensa nação que admira a cultura do boi bumbá”, destaca o dirigente.



Arsenal completo
A 1ª Alvorada Vermelha será uma grande festa a ser realizada no sábado e contará com grandes atrações do Boi Garantido. Todos os Itens Oficiais, Batucada, Comando Garantido, Garantido Show, Márcia Siqueira, Leonardo Castelo, PA Chaves, Hamiraldo da Mata, Carlinhos do Boi e o que já está sendo chamado de o Quarteto Fantástico do Garantido: Israel Paulain, Sebastião Jr., Tony Medeiros e o garotinho de ouro Paulinho Faria. “Não economizamos nas atrações e faremos uma grande festa cuja idéia central é tornar esse evento, uma tradição do Garantido em Manaus”, observa Rivaldo Pereira.
Após o grande show no Amazon City Hall, por volta de 2:30h, a festa continua e a Alvorada tomará as ruas em uma passeata que se encerrará com uma grande apoteose na prainha da Ponta Negra. Um grande trio elétrico com todas as nossas atrações comandará a multidão vermelha até o sol raiar. Será uma festa histórica, inaugurando assim mais uma festa que tem tudo para virar mais uma tradição do Boi Garantido. Mais Informações pelo número 3087-0807/9605-5295.
 
BOX
“Anunciei boi na Cidade...”
Nascido na antiga estrada de terra na baixa de D. Alexandrina, (hoje Baixa de São José), na então Zona Rural de Parintins, o Garantido saia de seu reduto para “comunicar” aos moradores da área central de Parintins que a festa do boi estava lançada. Como a distancia era grande e a saída se dava depois do ritual de “ressuscitar o boi” morto no ano anterior, a caminhada era longa e varava a madrugada, acordando os moradores ao som das toadas na voz potente de Lindolfo Monteverde e na cadencia da Batucada. O retorno ao curral acontecia então ao alvorecer do sol, fato que denominou a festa de “Alvorada do Garantido”.


Serviço:
O QUE É: ALVORADA VERMELHA
ONDE:
Amazon City Hall ( localizado na Estrada do Turismo antigo Celeiro Country).
QUANDO: 12 DE NOVEMBRO
HORÁRIO: 22H
QUANTO: R$30 (PISTA) R$200 (MESA)

ASSESSORIA DE IMPRENSA:

Mencius Melo: 99724161
Chris Reis: 99854115

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Trânsito de Manaus: tá mudando ou não está?


Agente de trânsito, trabalhando, em plena chuva, na Av Constantino
Quem conhece Manaus no seu dia-a-dia, e anda pelas suas ruas, como eu faço diariamente, sabe o que eu vou dizer. Agentes de trânsito já podem ser vistos em vários em horários e locais incomuns nos últimos anos. Até na chuva, eu vi um deles ajudando a organizar os veículos. E a gente sabe o quanto o trânsito de Manaus fica "louco" quando chove.
Como morador do são Jorge e costumaz perambulante da cachoeirinha, centro e Aleixo, já presenciei a ação orientadora de vários deles.
No Boulevard, sábado passado, um agente abordou uma pickup importada que estava em pleno retorno irregular. O agente falou educadamente com o motorista apontando o sinal de proibição. Outra vez, na avenida Brasil, numa situação semelhante. O motorista tentava retornar por onde não devia. O agente foi lá e conversou.
Atitudes como essa já mostram que Manaus pode,sim, ter um trânsito mais humanizado. Essa palavra me chama atenção porque reúne vários conceitos. Educação, gentileza, civilidade, cidadania, paz, bom senso. Tudo leva a um ambiente onde o homem pode ter mais qualidade de convivência entre si.
E olha que não estou fazendo panfletagem política. Essa iniciativa do Manaustrans está muito além da imagem do chefe do executivo. É uma proposta pra cidade inteira, para o cidadão que quer que essas ruas sejam melhores e que sofre por não serem ainda. Quem não apóia fazendo sua parte no trânsito, seja como motorista ou como pedestre é porque é imbecil e gosta de dar tiro no próprio pé.
Portanto, eu digo que apóio, mas com atitudes. Hoje, como eu digo todos os dias, vou tentar não fechar os cruzamentos, vou respeitar a faixa, não vou parar em linha dupla ao deixar filha no colégio, não vou abusar da buzina, vou ser mais educado e menos “cabocão grosso”.
É isso!