A nossa Amazônia!

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Foto: Arnoldo Santos/ Lago do Curuçá/ Rio Solimões/ Município do Careiro

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O cara matou a mãe e mais dois sobrinhos? E daí?

Foram relatos dos sobreviventes, testemunhas da história, que contaram. Quando os soldados japoneses já não tinham mais esperanças de barrar o avanço dos fuzileiros americanos no então desconhecido arquipélago de de Okinawa (meados de abril de 1945), a ordem dada aos civis foi de ter uma morte honrosa, através do suicídio, ao invés da rendição. Os pais tiveram de matar as crianças menores cortando-lhes a garganta ou simplesmente jogando-as pelas centenas de precipícios da orla banhada pelo Pacífico. 
Quando os comunistas do Camboja tomaram o poder (1975), os soldados do exército do Khmer Vermelho jogavam as crianças de colo pra cima e as recebiam com as baionetas de seus fuzis AK-47. Alguns perfilavam aqueles considerados simpatizantes de qualquer símbolo da economia de mercado e, com um tiro apenas, matavam cinco "inimigos do povo".
Em 1994, quando Ruanda virou uma carnificina protagonizada pela maioria Hutu que dizimou os cidadãos de etnnia tutsi, e a cena que correu o mundo mostrando um rio cheio de milhares de corpos flutuando foi o ápice da bestialidade a que o homem consegue chegar. É o ponto em que ele consegue chegar mais próximo do puro mal, sem qualquer essência de sanidade, faculdade reconhecida somente aos ditos, nós, humanos.
São os três exemplos em que a pessoa humana deixou de ser "ser" pra ser coisa. Não somente no seu fim, mas à importância para o seu próximo, ao preço a que se reduziu, à insignificância atingida em seu nível praticamente inexistente.
Em um relance de memória, agora venho em frames de retorno ao tempo atual para lembrar do caso do rapaz que matou a mãe e dois sobrinhos, crianças de 9 e 2 anos, a facadas. João Luís Azevedo dos Santos tinha 23 anos. Os jornais não descreveram muito sua vida pregressa. Preferiram perguntar coisas que corroborassem com a montagem da imagem do "monstro" que acabou recebendo julgamento da própria comunidade, tendo sido condenado, sentenciado à morte sumariamente. Morreu nos braços do povo. Depois de espancado até a quase morte, ainda teve o corpo passado por uma motocicleta, dirigida sabe-se lá por quem, algo que não foi passível de uma pergunta dos repórteres.
Os corpos das duas crianças e da mulher, que era avó dois dois petizes, ficaram lá. E todas as atenções voltaram-se para o assassino naqueles instantes de fúria. Aí, acaba que vi os nossos irmão manauaras voltarem no tempo de Okinawa, do Camboja, de Ruanda. Onde a vida se acabou, e com ela foi-se a importância do ser humano, o único ser capaz de produzir cultura, pelo menos como achamos que é.
O povo furioso, ao executar João, apenas dizia "estamos chocados com tudo isso e não sabemos como resolver de maneira racional o problema, porque ninguém soube resolver casos de pessoas que fazer coisas assim até agora". E a pessoa humana virou, mais uma vez, um lixo. Ninguém se predispõs a evitar essa tragéida. O Mundo teve 23 anos pra fazer isso. Mas não, não conseguiram. Deu no que deu. E não será o último caso dessa natureza. Quando a pessoa humana descer até o nível mais elementar de sua existência, a história vai se repetir. E daí, né? 

domingo, 25 de setembro de 2011

Lixo é lixo em qualquer canto, limpezas são diferentes

Manaus já vê o nível das águas dos igarapés que cortam a cidade estarem bem baixos agora. A lixarada já aparece de "cumforça" e deixa o cheiro, pela concentração de detritos, um obstáculo a mais para quem quere viver bem perto deles. Não tem rico de condomínio caro, nem pobre morador de palafita, todos sofrem do mesmo jeito. Daí que seria a hora melhor de aumentarmos a nossa discussão sobre o assunto lixo. Mas queria sugerir uma virada de mesa. Ao invés de debatermos quem e como cuidar do monstro, por que não pensamos como e quem CRIA o monstro?
Monstro que eu falo é a criatura teratológica que me vem à mente quando imagino se juntássemos todos os pets, sofás velhos, pneus, acentos de banheiro, boneca velha, tudo que não presta e que é jogado nos igarapés, e formássemos um grande ser bizarro. Imaginei um filme, no melhor estilo Jaspion, onde um grande gigante feito de lixo invade a cidade. Antes desse monstro aparecer, por que a gente não começa a tratar de como ele começa a se formar?
Ora, se tem toneladas de lixo nas orlas de Manaus - a Semulsp chega a tirar 100 toneladas de lixo dos leitos dos igarapés em apenas um dia de trabalho - é porque alguém jogou lá sem pena, nem piedade, nem consciência nenhuma da consequência para a própria sociedade. Depois, vem a cobrança ao poder público que não consegue retirar tudo. Detalhe: o poder público que nós bancamos com os nossos impostos, taxas e contribuições a mais.
No final, a gente tem que brecar a concepção do monstro, não o seu nascimento. Uma combinação mais bem feita do poder público executor, de atitudes do cidadão e de um poder de polícia e de punição. Cobrar que o cidadão recolha o lixo nos horários previstos, que ele condicione melhor seus resíduos, que ele junte tudo em lugar adequado. Mas que o poder público também disponha esses lugares para o cidadão. Que haja lixeiras (depósitos) adequadas e espalhadas pelos bairros, pelas ruas, pelos becos. Nesta combinação, meta-se um mecanismo de punição para quem não cumpre este termo de bom viver. Quem for flagrado sujando as ruas, jogando coisas nos igarapés, colocando lixo de maneira inadequada nas calçadas, tem de ser punido com multa ou sei lá o que. Uma pena de serviços comunitários, por exemplo.
Então, mano, só assim a gente começar a ter mais esperança. Até lá, muita gente vai reclamar que está sendo punido porque está sujando a "sua parte da cidade", ou algum argumento sofista parecido.
Pra terminar, sugiro uma leitura meio chata, mas de grande valia para a criação de argumentos e defesa dos bons costumes. A lei que rege o tratamento dos resíduos no país. Bom domingo e uma leitura limpa pra todos... http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.305-2010?OpenDocument

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Os mandamentos pra quem quer ser feliz

Minha querida colega, Larissa Melo, me mandou. Não tenho a fonte, mas quem souber, pode me dizer que eu coloco no post. Mesmo assim, já me adianto. Ei-los:


24 Conselhos para quem quer ser feliz


01 - Seja ético.

A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

02 - Estude sempre e muito.

A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.

03 - Acredite sempre no amor.

Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado,curta a dor, mas se abra para outro amor.

04 - Seja grato(a) a quem participa de suas conquistas.

O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.

05 - Eleve suas expectativas.

Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

06 - Curta muito a sua companhia.

Casamento dá certo para quem não é dependente.

07 - Tenha metas claras.

A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras o sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.

08 - Cuide bem do seu corpo.

Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para os outros gostarem também.

09 - Declare o seu amor.

Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

10 - Amplie os seus relacionamentos profissionais.

Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

11 - Seja simples.

Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.

12 - Não imite o modelo masculino do sucesso.

Os homens fizeram sucesso a custa de solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e mais criativa.

13 - Tenha um orientador.

Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido, quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.

14 - Jogue fora o vício da preocupação.

Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem ... Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas.

15 - O amor é um jogo cooperativo.

Se vocês estão juntos é para jogar no mesmo time.

16 - Tenha amigos vencedores.

Aproxime-se de pessoas com alegria de viver.

17 - Diga adeus a quem não o(a) merece.

Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe... e deixe o espaço livre para um novo amor.

18 - Resolva!

A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários.

19 - Aceite o ritmo do amor.

Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20 - Celebre as vitórias.

Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

21 - Perdoe!

Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.

22 - Arrisque!

O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar.

23 - Tenha uma vida espiritual.

Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são fontes de inspiração.

24 - Muita Paz, Harmonia e Amor... sempre!

Discussão sobre as grades contra pedestres imprudentes

Foto: Altemar Alcântara/ Semcom
Na qualidade de MOTORISTA, eu apóio as grades. E não só na av Darci Vargas, na tentativa de impedir que as pessoas não usem a passarela construída. Se é a maneira, pelo menos por enquanto, do pedestre não invadir o espaço dos carros, não tem jeito. Eu, que não corro acima do limite, não invado espaço de pedestre, respeito a faixa, não jogo lixo pela janela do carro, não fecho cruzamento, não quero pedestre imprudente, suicida, tresloucado, aparecendo na minha frente em um relance de imprudência. O sistema do trânsito também tem, no pedestre, um indivíduo passível de DEVERES e OBRIGAÇÕES, além dos direitos. Tudo em nome da civilidade. Desde que a sociedade moderna começou a se formar, nós usamos as regras de conduta (em forma de leis) para solucionar os conflitos de interesse. Dessa forma, só o poder coercitivo do Estado para ordenar a coletividade. Agora, no dia que surgir uma campanha contra a invasão de carros nas passarelas de pedestres, nas calçadas, nos passeios públicos, aí, sim, eu vou apoiar "grades" para motoristas imprudentes. Mas "graddes" de cadeia.